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Visualização de imagens médicas, um salto na medicina diagnóstica

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Com novas funcionalidades facilmente aplicadas ao sistema PACS, as ferramentas de visualização ultra avançadas otimizam diagnósticos em diferentes especialidades

As atuais ferramentas de visualização de imagens médicas do Sistema PACS (Sistema de Informação em Radiologia, ou Radiology Information System) avançaram tanto em resolução e funcionalidades que hoje é possível otimizar diagnósticos radiológicos - até mesmo remotamente - em inúmeras especialidades. Com isso, ganha o médico radiologista, que terá uma maior produtividade com a segurança de que está prestando uma assistência de alta qualidade, e ganha também o centro médico diagnóstico, pois logo perceberá bons resultados em sua organização.

Segundo Larisse Ramos, especialista em aplicações da MV,  o visualizador ultra avançado atua de forma inteligente para as diferentes modalidades e análises técnicas, sempre propondo a melhor representação e maior disponibilidade de informações em cada estudo de interesse: “É como se ele atingisse o estado da arte da análise dos estudos porque permite a representação da imagem no mais alto nível de qualidade e de especificidade possível.”

Assim, com essa personalização garantida pela tecnologia, o fluxo de laudos pode ser melhor organizado, já que também é possível programar respostas automatizadas para determinadas rotinas, como explica Renan Prado, coordenador de produto na divisão de Tecnologia da Informação de Saúde na Canon Medical Systems: “As soluções em pós-processamento avançado melhoram o fluxo da rotina do especialista, pois com apenas um clique de dentro do PACS o sistema é acionado com a sugestão da ferramenta que o médico pode utilizar para analisar profundamente o caso e ter maior confiabilidade na decisão que irá tomar.”

Entre as principais ferramentas de visualização ultra avançada, há desde a possibilidade de segmentação automática a partir de dados brutos coletados e de segmentação volumétrica, para diferenciação de adjacências em certas estruturas, quanto medições automatizadas de regiões anatômicas importantes, como o coração, a partir do uso de inteligência artificial, como mostra em detalhes o report "Como ampliar a produtividade com ferramentas de visualização de imagens médicas via PACS"

Já a renderização 3D e 4D, importante nas avaliações de lesões ósseas e fraturas e em alguns estudos pré-cirúrgicos de estruturas ósseas ou até mesmo órgãos, é mais uma aplicação possível para trazer uma visão foto-realista e tridimensional  ao médico radiologista e ao clínico e/ou cirurgião. E há a possibilidade final ainda de exportar essas imagens médicas para um modelo de impressão 3D, criados a partir de dados coletados tanto em estudos de tomografia computadorizada hemodinâmica quanto de ressonância magnética.

E como tudo isso funciona na prática dentro de uma instituição de Saúde? Quem responde é o Fábio Serpa, gerente de TI do Centro Integrado de Oncologia (CION), em Belém (PA), que usa o sistema PACS desde 2019: “Nós configuramos o sistema para receber as imagens e estudos feitos diretamente em nossos equipamentos e o processo todo começou a operar em apenas 20 dias. Nossos médicos radiologistas receberam bem a tecnologia, que possui uma interface bastante intuitiva, mas percebo que ainda há espaço para que eles se capacitem para que possam usar 100% das facilidades disponíveis nas ferramentas de visualização ultra avançadas.”

Já os pacientes do CION e de outros centros médicos que adotam a tecnologia, por sua vez, receberão resultados cada vez mais precisos, com a qualidade de uma reconstrução de imagens ultrarrealistas, o que garante um laudo de alta confiabilidade. Quando o médico é subsidiado de informações e ferramentas tecnológicas, seu trabalho fica muito mais sensível e específico e nessa conta a medicina diagnóstica é que sai cada vez mais vitoriosa.

 

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