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Investidores e empreendedores discutem o crescimento das healthtechs no HIS

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No último dia do Healthcare Innovation Show (HIS), a trilha Healthtechs Summit, que aconteceu na tarde de 23 de setembro, discutiu sobre o cenário de investimentos em empresas de tecnologia voltada para a saúde. Thiago Julio, Gerente de Inovação Aberta na DASA e parceiro do Cubo, moderou uma conversa com investidores, executivos, empreendedores e advogados tratando de assuntos que permeiam os caminhos dos empreendedores e investidores em saúde no mundo digital.

“Qual é a relação de uma startup e o investimento de risco?” O encontro começou com essa pergunta que pode mudar o rumo de muitas healthtechs no Brasil. Para Vander Corteze, Founder & CEO da Beep Saúde, a jornada de um empreendedor não é uma condição sine qua non com os investidores, pois o financiamento de uma companhia pode ser com recurso próprio ou de terceiros.

“Quando o empreendedor procura abrir o capital da empresa, o crescimento é muito mais rápido, pois os investidores de Venture Capital (VC) acabam arriscando com muitos investimentos, trazendo mais celeridade para o crescimento. Um ponto de atenção nesse momento é sempre encontrar profissionais qualificados e que se alinham com a fase que a empresa está: pre-seed, seed, series A, B ou C”, explicou Corteze.

Para Rodrigo Baer, Managing Partner Early Stage e Investidor de softbank, uma vez escolhida a trilha do investimento, é muito difícil fazer a troca para outra, então é importante já montar esse plano de ação bem no começo do desenvolvimento da healthtech. “Venture capital pode ser uma ferramenta fantástica para um perfil de empresa que precisa dessa escolha. VC é um gasto rápido de dinheiro que exige um retorno ainda mais veloz, o que pode colocar bastante pressão nas transações”, completa Baer.

A escolha do fundo de investimento é uma parte da decisão do empreendedor também. Cabe a análise de onde quer chegar, o que precisa fazer e o que está disposto a fazer para alcançar esse objetivo, sem deixar de pensar na saúde oferecida ao paciente como foco principal da ação.

“Quando começamos com o projeto do Dr.Consulta, a nossa principal motivação era salvar vidas. Buscamos nos concentrar no gap de pessoas que queriam desafogar as filas do SUS mas que não tinham acesso à saúde privada. Para conseguirmos, investimos em tecnologia capaz de criar um aplicativo que atendesse a todas as nossas necessidades, com isso, conseguimos o engajamento das pessoas que havíamos mapeado e adesão ao nosso serviço. Isso mudou completamente a perspectiva de escalabilidade e eficiência que buscamos”, disse Renato Velloso, CEO do Dr. Consulta.

O crescimento é importante para a empresa, mas esse modelo de negócio voltado para a saúde traz consigo alguns pontos de atenção que precisam ser levados em consideração. Para a advogada especialista em em Saúde Digital do Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, Renata Rothbarth, se a healthtech está buscando um investimento pre-seed ou out of pocket, o setor de saúde tem suas regras próprias e seus marcos regulatórios.

“A vigilância sanitária, o CRM, ANVISA e ANS, por exemplo, exigem que se leve detalhes em consideração antes de colocar a empresa para funcionar. O nível de exigência de a 5 anos atrás era muito menos apurado, hoje em dia vemos os investidores e empreendedores mais preparados para que possam ser validados sem correr o risco de gerar ainda mais liability" reforçou Rothbarth

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