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“10 anos da Lei Anticorrupção e seus impactos no setor de saúde” é tema no segundo dia da Hospitalar 2023

Article-“10 anos da Lei Anticorrupção e seus impactos no setor de saúde” é tema no segundo dia da Hospitalar 2023

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Palestrantes abordaram a importância do alinhamento entre os programas de integridade e compliance, além do engajamento dos colaboradores para qualquer implementação

Durante o segundo dia da Hospitalar 2023, na Arena de Indústria e Distribuidores, recebeu o encontro de Eduardo Winston, presidente do conselho do Instituto Ética Saúde; Marcelo Zenkner, sócio da área de compliance e Gustavo Biagiolli; da comissão de ética da ABIMED, e como moderador Jorje Khauaja, gerente de compliance da ABIMED para discorrer sobre os 10 anos da Lei Anticorrupção e quais foram os seus impactos no setor de saúde durante essa década.

Os limites entre a ética e as leis são um marco importante da regulamentação da lei anticorrupção. “Quando falamos em saúde no geral, tratamos de prevenção, tratamento ou cura. No momento que nos deparamos com a falta de ética ou integridade, a vítima é sempre o paciente”, complementou Eduardo Winston, presidente do conselho do Instituto Ética Saúde. 

A saúde deveria ser exemplo de cultura de integridade e todos devem estar sensibilizados dentro da organização para que as normas sejam seguidas à risca. “O compliance é individual e universal. Individual pelo papel de cada um no cumprimento da lei, e universal pela conectividade e no compartilhamento de informações que as empresas têm no mundo de hoje”, explicou Winston.

Além de um pensamento enquanto equipe, precisamos que alguns processos sejam institucionalizados para que façam sentido. “Avançamos muito e temos que celebrar. O mundo está caminhando de forma ágil. A lei criou um incentivo positivo ao fazer com que as empresas criassem uma área de compliance. Precisamos desmistificar que integridade é sinônimo de burocracia”, comentou Gustavo Biagiolli; da comissão de ética da ABIMED

A lei anticorrupção percorreu um caminho longo durante esse 10 anos e deixou algumas perguntas ainda sem resposta. Foi unânime a opinião de que as empresas precisam se questionar e questionar o mercado para manter a integridade e, para eles, a disputa comercial é justa, se todos disputarem da mesma forma. 

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