A programação de congressos seguiu neste terceiro dia da edição comemorativa da Hospitalar e continuou oferecendo aos visitantes uma ampla gama de conteúdos e insights sobre os diversos setores da área da saúde.
No congresso do HIMSS, o destaque ficou por conta do debate debate nacional que abordou como tema: “Por que o serviço de Telessaúde Mental passou a ser mais adotado hoje? Como fica a competência terapêutica digital e demandas pós Covid?".
Sob moderação do Guilherme Hummel, a mesa redonda contou com a participação de Caio Soares, Chief Medical Officer (CMO) da Teladoc Health e presidente da Saúde Digital Brasil; Eduardo Cordioli, diretor médico de obstetrícia do Grupo Santa Joana e head de inovação da Docway; e a Adriana Mallet, CEO da SAS Smart.
No início do debate, Guilherme Hummel provocou os painelistas questionando sobre as consultas de saúde mental de forma remota, querendo entender se seriam um avanço ou um retrocesso para a medicina. “O processo da transformação digital relacionado à saúde mental não é um retrocesso, mas para aqueles que nasceram em uma geração analógica pode ser um pouco mais doloroso”, explicou Caio Soares, CMO da Teladoc Health e presidente da Saúde Digital Brasil.
Para Adriana Mallet, CEO da SAS Smart, esse avanço é bastante significativo, principalmente para desenvolvermos melhor as questões de equidade, indispensáveis quando falamos de saúde mental. "Para mim, a transformação digital na área da saúde mental pode ser vista como um avanço significativo. Com o uso de tecnologia e plataformas online, podemos alcançar um público mais vulnerável e que muitas vezes não consegue ter acesso a serviços de atenção à saúde, mental, como é o caso das comunidades periféricas", exemplificou Mallet.
Já para Eduardo Cordioli, diretor médico de obstetrícia do Grupo Santa Joana e head de inovação da Docway, as interações em ambientes digitais possibilitam uma conexão mais profunda e empática para aqueles que se sentem mais desconfortáveis em ambientes presenciais. "É necessário encontrar um equilíbrio entre as vantagens da tecnologia e a manutenção de abordagens tradicionais, garantindo que nenhum indivíduo seja excluído do acesso aos cuidados de saúde mental de qualidade", ponderou Cordioli.
Em resumo, a telessaúde traz mudanças significativas para os profissionais de saúde mental. Enquanto oferece flexibilidade e oportunidades expandidas, também é necessário reforçar que a relação e a interação presencial não podem ser ignoradas.
A programação do HIMSS não para por aí e continuam amanhã. Veja a programação especial que teremos:
14h35 - 15h35 Debate nacional - Ascensão do médico orientado por dados. Um profissional graduado em 2030, que não souber utilizar machine learning, terá dificuldades de ascensão
Marco Antonio Bego l diretor executivo l InRad e InovaHC
Victor Piana Andrade l Diretor Geral CEO l A.C.Camargo Cancer Center
Felipe Kitamura l Diretor de Inovação Aplicada e Inteligência Artificial l DASA
Valeria Pinheiro de Souza | Gerente Executivo Relacionamento Médico TI | Hospital Israelita Albert Einstein
16h55 - 17h55 Debate nacional - 2030: ecossistemas de saúde orientados por dados. Como migrar de um sistema baseado em doenças para um ecossistema orientado a dados clínicos?
Osvaldo Landi Júnior l Gerente Médico de Inovação e Dados lFIDI- Pesquisas e Estudos de Diagnóstico por Imagem
Edson Amaro Jr l Superintendente Analytics e Ciência de Dados l Hospital Albert Einstein Priscila Cruzatti l Principal Architect Healthcare Industry l Google
