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Future of Digital Health e Renato Casarotti elencam necessidades para conscientizar novo paciente

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Presidente da Abramge reflete sobre o que é preciso para transpor barreiras culturais e as dificuldades inerentes aos sistemas de saúde

No 11º episódio da temporada, o mediacast Future of Digital Health discutiu a conscientização do novo paciente com Renato Casarotti, presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge). Sob a batuta de Guilherme Hummel, host e curador de conteúdo, o debate girou em torno da crise de financiamento dos sistemas de saúde, dos reflexos das mudanças demográficas e, principalmente, da necessidade de avançar em aspectos, como medicina preditiva, autocuidado e prevenção.

Com a parceria da DGS Brasil - Grupo Dedalus, Grupo Fleury Saúde Digital, InterSystems e Salesforce, o conteúdo propõe uma análise sobre o que falta para superar esses entraves nos próximos 10 anos, a possibilidade de integração entre o sistema público e privado e a possível regulamentação governamental para impulsionar as transformações necessárias.

Insustentabilidade financeira na saúde

Hummel aponta o cenário de insustentabilidade dos canais de financiamento na saúde ao redor do mundo. Segundo estudo da Phillips que envolveu 3 mil líderes, quase todos estão enfrentando pressão financeira. O host enfatiza que este problema não é uma novidade, porém a situação se tornou mais aguda. O relatório na íntegra está disponível na content page. Acesse!

“A crise afeta tanto a assistência pública quanto a privada. Existe um gap natural entre a necessidade e a oferta de assistência à saúde”, explica. Esse desequilíbrio tende a se agravar, devido ao envelhecimento da população e à diminuição da taxa de natalidade. “A pressão sobre o sistema de saúde só aumentará, a menos que sejam tomadas medidas para reduzir a demanda e melhorar a eficiência”, destaca Hummel.

Dá para resolver até 2033? Como? Existem quatro fatores decisivos para mitigar os riscos que a situação insustável oferece e o caminho para solucionar, de fato, a questão. Que saber quais são? Assista ao episódio completo.

Casarotti afirma que é preciso acelerar a introdução desses elementos. “Não há dúvidas de que são benéficos, mas por que avançaram tão pouco?”, reflete. Para o executivo, o grande problema é a cultura do que é vendido como “saúde”, como muitos profissionais já falaram ao longo desta temporada.  

Transformação da cultura

Neste contexto, surge outra questão: como romper com a cultura? Casarotti explica ao trazer valor é possível mudar a cultura e afirma ser bastante otimista com a nova geração neste aspecto. “Creio que as crianças e jovens estão mais prepardos para conectar o pensamento e a ação concreta”. Para eles, hoje as pessoas “entendem” muitas coisas, porém nem sempre isso se reflete nas atitudes individuais e coletivas.

Hummel não é tão esprançoso. “Não sei se a gente vai conseguir fazer tudo isso sem canetada. Não estou convencido de que o Estado conseguirá fazer transformações sem a força da legislação”, ressalta. O host prevê que, em 2033, os planos de saúde, por exemplo, vão acuar o paciente, ou seja, ele não terá saída. A operadora vai prestar o serviço mediante a uma colaboração importante do usuário.

Ligação entre os sitemas público e privado

Casarotti explica que o serviço de saúde suplementar é entendido como uma relação de consumo, na qual há livre escolha. No entanto, essa premissa na saúde é altamente perigosa, porque origina fragmentação e desperdício, por exemplo.

Outro ponto levantado no processo de transformação é a comunicação entre a saúde pública e privada. Os dois acreditam que será inevitável. Casarotti pondera sobre o quão será a transição para que haja estruturas de ligação entre as duas esferas da saúde. Quer saber mais? Assista ao episódio na íntegra. Na próxima semana, chegaremos ao último episódio da temporada. Até lá!