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FutureProofing Healthcare lança Índice de Saúde Personalizada

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País ficou em primeiro lugar em indicadores relevantes para a prática da medicina personalizada, mas precisa evoluir em áreas estratégicas

FutureProofing Healthcare anunciou hoje os resultados de seu Índice Latino-americano de Saúde Personalizada - uma plataforma inédita que oferece uma visão geral e comparativa de dez sistemas de saúde da região. Os resultados do índice mostram que o Brasil está bem posicionado em importantes dos 31 indicadores apresentados, mas tem espaço para evolução em áreas estratégicas na comparação com seus vizinhos. A iniciativa internacional FutureProofing Healthcare é apoiada pela Roche e foi projetada por especialistas independentes para guiar as discussões sobre as intervenções necessárias para preparar os sistemas de saúde para o futuro.

Dividido em quatro categorias (informações sobre saúde, serviços de saúde, tecnologias personalizadas e contexto político), o índice avalia Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Peru e Uruguai. Os resultados mostram que o Brasil ocupa o primeiro lugar em investimento em Pesquisa e Desenvolvimento, refletindo um alto nível de inovação, o que é especialmente relevante para a medicina personalizada quando envolve evidências de mundo real. O país também é o mais avançado em direito do paciente de acesso aos dados, como resultado da atuação das associações de pacientes no país e de relevantes marcos legislativos e regulatórios.

“Desde a aceleração da descoberta e do desenvolvimento de medicamentos até o aprimoramento do projeto dos estudos clínicos, a otimização do atendimento e a agilização do acesso, dados de alta qualidade e análises rigorosas constituem o mecanismo que impulsiona a assistência médica personalizada”, afirma Marcelo Oliveira, Head de Medicina Personalizada da Roche Brasil.

O Brasil é o primeiro, ainda, em capacidade de compartilhar dados através das fronteiras da região e está bem posicionado em publicação de artigos acadêmicos sobre medicina personalizada, atrás somente do México. Considerando as dimensões populacionais e geográficas em comparação aos outros países avaliados no continente, são positivos a terceira posição em políticas de genômica, impulsionadas pelo Genomas Brasil, programa lançado em 2020 pelo governo federal, e o quarto lugar em digitalização dos serviços públicos em geral.

Já a sexta colocação em infraestrutura de dados evidencia o quanto o país tem necessidade de avançar na conexão de informações robustas para permitir que os sistemas de saúde ofereçam cuidados personalizados, melhor alocação de recursos e aumento da eficiência. Aqui a evolução depende, no setor da saúde, da colaboração aberta entre reguladores, corporações e gestores na organização e compartilhamento de dados.

Entre os índices em que o Brasil ocupa as últimas posições, estão a triagem de doenças genéticas, sistemas de apoio à tomada de decisões e financiamento da saúde. “A implementação universal de assistência médica personalizada apoia a sustentabilidade dos sistemas e facilita o acesso à saúde de maneira assertiva. Esta iniciativa requer vias e procedimentos regulatórios que apoiem e aceitem evidências inovadoras, percebem o valor econômico e garantem o acesso justo ao melhor atendimento possível”, comenta Oliveira.

O país também é o décimo em equidade, a partir das disparidades de acesso entre os sistemas público e privado. O desafio de tornar a medicina personalizada uma realidade no Brasil demanda a mitigação das desigualdades, permitindo que todos se beneficiem dos mais recentes avanços em cuidados, independentemente de gênero, etnia ou histórico socioeconômico.

Proposições

Segundo o executivo da Roche, uma mudança de paradigma em direção à medicina personalizada significa ir além das soluções de curto prazo para alcançar objetivos de longo prazo. Na visão da companhia, para cumprir a promessa da saúde digital, baseada em dados e personalizada, todos nós precisamos agir para:

• Proporcionar liderança clara e atitudes concretas para impulsionar o progresso na área da saúde;
• Aproveitar o poder dos dados para motivar decisões em políticas e cuidados da saúde;
• Avançar em políticas e regulamentações para permitir o acesso a dados significativos em escala, o compartilhamento de dados entre sistemas e a transferência de dados além das fronteiras;
• Estabelecer parcerias sólidas com toda a sociedade, nos setores público e privado para alcançar a transformação dos sistemas de saúde.

Projetar sistemas de saúde personalizados, especialmente em regiões como a América Latina, é um desafio devido a uma série de deficiências sistêmicas a serem superadas. Contudo, ao utilizar os dados para apoiar a tomada de decisões e investimentos terapêuticos, a medicina personalizada ou baseada em dados promove resultados clínicos significativos que melhoram a qualidade de vida e a eficiência, tornando a saúde mais integrada e humana.

Sobre a Roche

A Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos, diabetes e de diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços na ciência para melhorar a vida das pessoas. Aliando a capacidade e o conhecimento na ciência baseada em evidências, das divisões Farmacêutica e Diagnóstica, atua oferecendo medicina personalizada. No Brasil cocriamos soluções com todo ecossistema de saúde.

É considerada a maior empresa de biotecnologia do mundo, com medicamentos verdadeiramente diferenciados nas áreas de oncologia, imunologia, infectologia, oftalmologia e doenças raras e do sistema nervoso central. Também é líder mundial em diagnósticos in vitro e tecidual do câncer, além de ser pioneira no controle do diabetes. Nos últimos anos, a Roche investiu em parcerias com foco em perfis genômicos e em Dados do Mundo Real (Real World Data), tornando-se líder do setor em conhecimentos médicos.

Fundada em 1896, a Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a sociedade. A empresa também visa melhorar o acesso de pacientes às inovações médicas, trabalhando em parceria com todos os públicos envolvidos. Mais de 30 medicamentos desenvolvidos pela Roche estão incluídos na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, entre eles, antibióticos, antimaláricos e medicamentos contra o câncer que salvam vidas. Além disso, pelo 12º ano consecutivo, a Roche foi reconhecida como uma das empresas mais sustentáveis na Indústria Farmacêutica pelo Índice de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI).

Com sede na Basileia, Suíça, o Grupo Roche atua em mais de 100 países e, em 2020, empregou mais de 100.000 pessoas em todo o mundo. No mesmo ano, a Roche investiu 12,2 bilhões de francos suíços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e suas vendas alcançaram 58,3 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é um membro integrante do Grupo Roche. A Roche é acionista majoritária da Chugai Pharmaceutical, no Japão. Para mais informações, visite www.roche.com.