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Microscópios Móveis?

Article-Microscópios Móveis?

mHealth e os microscópios móveis
Desde que a onda de mHealth começou a acontecer, vários pesquisadores, médicos e empreendedores usam a tecnologia de diversas maneiras. Veja a última, os microscópios móveis.

Desde que a onda de mHealth começou a acontecer, vários pesquisadores, médicos e empreendedores decidiram usar a tecnologia a favor da facilidade do acesso a procedimentos médicos e a criar uma tecnologia de microscópios. Daniel Fletcher, professor de Bioengenharia da UC Berkeley, diz que imaginava como as câmeras dos celulares se diferenciavam dos microscópios e, assim, passou a estimular os seus alunos para a criação de um microscópio mobile.

A pesquisa do professor resultou na startup CellSchope, que redesenhou o otoscópio, anexando-o a um iPhone e gerando a imagem da orelha. Segundo o professor, a ferramenta pode ser usada por cuidadores, enfermeiros, pais e escola, para uma olhada rápida na orelha do filho.

A ferramenta de mHealth foi chamada de Oto e tem como alvo uma audiência global, já que é bastante comum que crianças até 7 anos tenham otites de repetição. A equipe de Fletcher está, atualmente, criando outras aplicações para microscópios mobile, tais como para examinar Malária, Tuberculose e condições de pele.

Já a equipe do MIT de Ramesh Raskar foca em soluções de mHealth para exames oculares e criou a EyeNetra. A empresa foi idealizada no MIT e se tornou uma startup com ajuda da Khosla Ventures. Dois anos depois, eles criaram o EyeMITRA, uma outra ferramenta de diagnóstico baseada em imagens da câmera do iPhone.

Para ele, a tecnologia precisa ser low-cost e acessível para cumprir com sua ideia inicial de ser uma ferramenta de mHealth.

Já a startup israelita MobileOCT transformou a câmera do iPhone em um colposcópio por $400, que não é nada comparado a $10.000 por um device tradicional. A empresa desenvolve soluções de cuidado para o mercado global.

Outro exemplo de mHealth nesta área é a OScan, desenvolvida para avaliar a cavidade oral com uso de uma estrutura acoplável, além da câmera do iPhone. O equipamento ainda será testado em clinical trials e em usos não-tradicionais também.

Todos estes têm algo em comum: estão tentando criar soluções de mHealth que aumentem a abrangência, diminuam o custo ou facilitem o acesso da população a determinadas técnicas e procedimentos.

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TAG: mHealth