Mais um episódio do mediacast Future of Digital Health está no ar. Neste encontro, Guilherme Hummel, host e curador de conteúdo, recebeu Teresa Sacchetta, Healthcare Business Development Director da Intersystems, para discutir um assunto crucial no futuro da saúde: interoperabilidade e plataformização.
Parceira deste projeto, a InterSystems está posicionada como Visionária no Quadrante Mágico da Gartner de dezembro de 2022. O reconhecimento é referente aos sistemas de gerenciamento de banco de dados em nuvem usados em grandes players ao redor do mundo. Além da Intersystems, nosso debate acerca do futuro da saúde conta com o apoio da DGS Brasil, do Grupo Dedalus, Grupo Fleury Saúde Digital e Salesforce.
Troca de dados na saúde
Hummel abre a conversa fazendo uma digressão. “O tema de hoje não foi considerado pelo setor da saúde durante muitos anos, porque a interoperabilidade, tecnicamente, era uma utopia, porém não é mais”, conta. A interoperabilidade já é realidade em vários países da Europa e nos Estados Unidos, mas isso só foi possível devido à intervenção do Estado.
O host traça um paralelo com o Brasil e afirma que o país ainda caminha muito devagar nesta jornada e questiona Sacchetta sobre o que ela enxerga para 2030 neste contexto. “O que acontece hoje no varejo e no setor bancário, uma migração total para o on-line, vai ocorrer na saúde, apesar de toda resistência”, pontua. Ela explica que, na verdade, já está acontecendo, devido às necessidades que a pandemia impos. “Foi preciso um evento desta magnitude para que a cadeia de saúde se movimentasse”, ressalta.
Ao mesmo tempo, a executiva sabe que é preciso haver desenvolvimento tecnológico para que o país evolua em automações e uso de inteligência artificial. Mas por que se fala tanto em transformação digital da saúde e por que é tão necessária? Assista ao quarto episódio completo para saber.
“A saúde está muito atrasada, mas que já tem coisas boas acontecendo”, afirma. Sacchetta acredita que, em 2030, antes de pensar que algo está errado com você, um sensor – instalado em casa, no carro, cama ou até no lençol – vai emitir um alerta e orientar o que deve ser feito, como ir à emergência de um hospital ou ligar/ agendar uma consulta com seu médico, se algo mais leve. “Tudo estará conectado. Se um âmbulância fizer o seu socorro, a euqipe já ter os seus dados assim como o hospital para onde for levado”, explica.
Tecnologia para ampliar o acesso à saúde
Com este tipo de tecnologia, a executiva ressalta que é possível reduzir custos, eliminando deperdícios em serviços de saúde, e ampliar o acesso para quem, de fato, precisa do atendimento. No entanto, para chegar a esta realidade, muita coisa precisa ser estruturada e implementada. Hummel destaca que o grau de maturidade do Brasil em digital helath é muito baixo e pergunta à Sacchetta o que o país precisa para virar a chave neste aspecto.
“Não é uma questão de tecnologia”, afirma categoricamente. Ouça o quarto episódio do Future of Digital Health e saiba quais são os fatores decisivos para esta virada. Além de elementos fundamentais, a executiva acrescenta que as instituições de saúde devem expandir e pensar no longo prazo. Hummel complementa e diz que o Brasil precisa criar uma política, assim como ocorreu em vários países.
Para ver o material de citações feitas ao longo da entrevista e informações complementares, acesse a content page no portal Saúde Bussiness. Até a próxima quarta!
